domingo, 26 de julho de 2009


MÍDIA




A perplexidade aparece quando, há o hábito de ler dois jornais, num mesmo dia, por exemplo.


É notável que, a variação da visão do fato é perceptível.
O que torna complexa a busca pela informação real de um fato.
O ideal seria, que tivéssemos acesso a objetividade, neutralidade e imparcialidade, frente aos fatos e que o leitor pudesse tirar as próprias conclusões.

Mas, podemos observar que, existe na mídia acima de tudo é uma batalha para a conquista de mentes e coração dos leitores. Esta batalha usa como armas as palavras, imagens, direcionadas de uma forma muito inteligente.

Alguns analistas da mídia, afirmam que, não há divergência de pontos de vista, apenas o cumprimento de ideal.
O jornalista e professor Clóvis de Barros Filho, diz
-“as diferenças de matiz permitem de um lado assegurar a aparência de liberdade
informativa e, de outro, atendem a uma exigência de marketing por fornecerem
aos distintos produtos (notícias) condições de se distinguirem entre si”.

É necessário, que haja diferença de abordagem dos fatos, pois a unanimidade seria no mínimo monótona.
Já dizia Nelson Rodrigues
“A unanimidade é burra”.
Na divulgação, simplesmente funcionaria como imposição de ponto de vista silenciando opiniões contrárias.

O que deveria ser respeitado, é não agravar com juízo apaixonado. Mostrar soluções, sem alarde de adesão.

Pensando em duas formas diferentes de abordar um leitor, ouvinte e outras formas de público que tem acesso a mídia, devemos pensar em persuasão e convencimento.
A persuasão faz com que o interlocutor tome seu ponto de vista, de uma forma quase que involuntária, com argumentos calculados e direcionados. Existe uma forte tendência na sociedade a consumir, aceitar e acreditar no que vem através da mídia, provavelmente você já escutou algumas vezes
-“É verdade, passou até na televisão”.
No convencimento, o interlocutor é convencido a aceitar conscientemente esse novo ponto de vista como verdade.

Alguns estudiosos afirmam que promover uma educação diretamente ligada à mídia, é benéfico, mas é preciso relacionar de algum modo com o todo, com a escola, em casa, na rua em todos os lugares.
Mais do que uma exigência dos novos tempos, enlaçar a mídia,como parte de uma nova pedagogia, torna crianças e adolescentes, mais ativos, determinados e mais espertos que imaginamos.

Partindo-se do pré-suposto que tudo o que se lê, assiste, escuta, deveria ser verdade absoluta dos fatos, deveríamos crer e aceitar,porém, que a mídia vive de finanças como qualquer outra forma de organização, é um ponto crucial.
Mas se com mais cuidado observássemos o que nos chega, é o uso da persuasão e convencimento de forma tendenciosa, pra que gere frutos financeiros a qualquer custo, mesmo que para isso sejam implantados, ou malogrados os fatos reais.

Nos informarmos ainda vale, mas com discernimento. Há artimanhas, pelo lucro possível de uma notícia “BEM” dada.

Fatos acontecem, aconteceram , ou aconteceriam exatamente assim?

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